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    Valores que valorizam

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    COLABORAÇÕES INTERNACIONAIS

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O que é a micro-mini vinificação no VINOVERT?

No projeto VINOVERT estão considerados vários mercados experimentais que envolvem cerca de cinquenta vinhos teste resultantes de castas resistentes, da redução de produtos enológicos e/ou da redução de produtos fitossanitários ao nível da parcela.

Cada um dos vinhos testes será trabalhado de acordo com critérios técnicos e científicos específicos. Estes vinhos serão produzidos com uvas resultantes de vinhas confinadas a espaços limitados, na ordem da parcela, que permitirão produzir algumas dezenas de garrafas para cada vinho (vinte a cem litros).

Nesse contexto, aposta-se nos meios técnicos partilhados que nos permitem um acompanhamento detalhados de cada produção. Cada parceiro (Gironda, Catalunha, Galícia) escolherá os seus meios de microvinificação.

 

Perguntas sobre os vinhos

Os vinhos do projeto respondem aos mesmos critérios de qualidade que os vinhos produzidos tradicionalmente. Alguns vinhos testes poderão ultrapassar em complexidade e em riqueza as produções feitas numa maior escala. É deste modo necessário deixá-los evoluir para que surja a sua subtileza à semelhança de todos os outros vinhos. Estes vinhos serão testados (ou provados) no decorrer do próximo ano.

 

 

 

 

 

Mercados experimentais em curso

Os parceiros do projeto VINOVERT progridem na realização das ações do projeto.

Sobre a temática das castas resistentes, o INRA Pech Rouge produziu e microvinificou vários vinhos brancos, segundo diferentes modos de produção: convencionais, biológicos e castas resistentes.

Um primeiro mercado experimental com consumidores franceses decorreu no final de maio, em Paris, com o objetivo de determinar a disposição a pagar (DAP)* dos consumidores por vinhos provenientes desses diferentes modos de produção.

Os mercados experimentais (ou experimentação com consumidores) são experiências controladas nas quais os consumidores avaliam os produtos com base na sua disposição a pagar e em função da informação transmitida. Este mercado iniciou-se com uma avaliação sensorial, à qual se seguiu uma degustação dos vinhos, a transmissão de informações de performance ambiental (medidas pelos IFT) e sanitária (medida pela análises de resíduos de pesticida) e terminou com a apresentação da rotulagem.

Os resultados da análise dos resíduos de pesticidas nos quatro vinhos testados foram bastante heterogéneos, o que permitiu discriminar os vinhos nesta dimensão.

O relatório final deste mercado experimental estará disponível no final de 2017.

Um segundo mercado experimental com vinhos rosés decorreu em Bordéus, no final de junho. O objetivo desta experiência com consumidores foi a avaliação da redução dos produtos enológicos na produção de vinhos. Os vinhos rosés, da colheita de 2016, foram produzidos e vinificados pela cooperativa “Les vignerons du Buzet” parceiro do projeto. No mercado, os vinhos sem sulfitos foram comparados com vinhos convencionais e biológicos. Igualmente, ao longo da experiência, foi transmitida informação sobre as diferentes características dos vinhos. Os dados obtidos estão a ser tratados e os respetivos resultados apurados.

Este mercado experimental será repetido na Suécia com o objetivo de comparar a recetividade dos mercados da Europa do Norte e do Sul. Esta experiência decorrerá em setembro de 2017.

Os próximos mercados experimentais decorrerão em Espanha e em Portugal em 2018.

 

*A disposição a Pagar(DAP): do que se trata?

A disposição a pagar pode ser definida pelo preço máximo de compra por um produto numa determinada situação de compra (preço a partir do qual o consumidor recusa comprar este produto). Não confundir com o preço de venda deste produto. A DAP permite melhor compreender a apreciação real de um consumidor em função da informação de que dispõe sobre as características deste produto. A sua revelação necessita do recurso a mecanismos de revelação que são claramente explicados aos consumidores.

 

 

Entrevista com Eric Giraud-Héraud

Economista, responsável pela Cadeira “Vinho, Estratégias de empresas e Consumo sustentável” da Idex-Universidade de Bordéus/ Região Nova Aquitaine; Director de investigação do INRA e Director adjunto para a investigação do Instituto das Ciências, da Vinha e do Vinho (ISVV).  Director científico do Projecto VINOVERT.

Porque razão este projecto é actualmente tão importante? 

Há já vários anos que existe um aumento da contestação social à  utilização dos pesticidas na viticultura. Esta contestação está associada à saúde dos consumidores  e dos viticultores, mas também se relaciona com a  segurança dos produtos alimentares em geral. O vinho não escapa a estes  desafios, e a profissão tem de saber como  responder, tanto mais  que em muitos mercados, nomeadamente ao nível das exportações, existem importantes pressões para uma maior normalização e certificação de responsabilidade social e ambiental. 

O objectivo do projecto VINOVERT é o de afirmar que esta responsabilidade diz respeito quer ao sistema produtivo, quer ao sistema do consumo. É por isso que damos uma grande importância à medida das arbitragens reais (e não unicamente declarativas) dos consumidores de vinhos. Esta abordagem permite compreender melhor a importância atribuída aos aspectos que se relacionam com a sustentabilidade versus  características sensoriais ou até mesmo de marketing.  Com efeito, as actuais estratégias das empresas dependem, em muito, das respostas a estas questões, para além de terem de assegurar um real  controlo das possibilidades técnicas de reforço das práticas ambientais e sanitárias.

Para além do referido, há ainda uma outra questão também relevante. Esta prende-se com a procura  de soluções técnicas que não satisfaçam unicamente o critério objectivo da rentabilidade.  Este aspecto é relevante porque, na realidade,  é muitas vezes mais difícil modificar os comportamentos e as rotinas das empresas do que fazer a demonstração da eficácia global  de soluções propostas pela investigação. É, pois, neste âmbito que se afigura necessário identificar os obstáculos comportamentais à modificação das práticas em viticultura e, consequentemente, integrar as ciências sociais nos  dispositivos de parceria investigação-empresas.

Quais são as forças dos parceiros do VINOVERT nesse âmbito?

O consórcio VINOVERT assenta em laboratórios de investigação de alto nível e engloba  todos os domínios científicos enumerados , quer seja do ponto de vista da investigação em viticultura, em enologia ou em ciências sociais. A este propósito é de sublinhar que já  foram efectuados muitos trabalhos em  laboratório  nos referidos domínios.  Contudo, são ainda relativamente escassas as abordagens interdisciplinares naqueles mesmos domínios. Esta é, na realidade, um dos dois aspectos inovadores deste Projecto.  Nenhum trabalho será feito isoladamente no âmbito  de um laboratório sem a interacção explícita dos  outros parceiros.

O segundo aspecto inovador do Projecto  é a fortíssima mobilização das empresas  em participar, concretamente, nas experimentações a concretizar e, ainda, na problematizações dos desafios técnico-económicos. Esta escolha deliberada de investigação também permite facilitar  a difusão dos resultados obtidos, obtidos no Projecto, junto dos profissionais.

Vinovert será o quê? 

VINOVERT é um Projecto orientado para o sector vitivinícola do espaço SUDOE a decorrer durante o período 2016-2019, com o objectivo  de garantir a competitividade das empresas a longo prazo. Tem por base uma nova procura: a de  uma viticultura sustentável que oferece garantias de ‘naturalidade’ e de responsabilidade ambiental. Mais concretamente, visa:

Compreender a realidade das arbitragens dos consumidores e dos cidadãos sobre as questões dos pesticidas, da naturalidade e da responsabilidade social;

Desenvolver, no terreno, possibilidades de evolução da viticultura e da enologia avaliando, simultaneamente, os (sobre)custos de produção e os ganhos de produtividade;

Explicitar os obstáculos comportamentais que se opõem às novas procuras  e as possibilidades de reorientações institucionais e regulamentares.

O Projecto VINOVERT, cujos grandes princípios estão descritos na figura 1, permite a criação de  um amplo  espaço à investigação de soluções técnicas, quantificando  os efeitos dessas soluções com base em indicadores de desempenho ambiental e sanitário. A rentabilidade económica e a viabilidade organizacional são as outras dimensões que complementam aquele espaço. 

Figura 1: Organização científica do Projecto VINOVERT

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